Eu no post "A Polémica dos Tordos" nunca pedi nenhum subsídio para o Fernando Tordo, como se insurgiram nalguns comentários.
Pelo contrário, eu digo que ele fez como tantos portugeses fizeram e continuam a fazer todos os dias. E não é mais nem menos por isso, assim como os outros não são mais nem menos que ele. Cada um com o seu lugar, cada um com a sua importância.
Fernando Tordo fez-se à vida e fez muito bem. Foi em busca de um futuro melhor, para onde foi trabalhar, ou quanto foi receber não quero saber. Assim, como não quero saber se paga a dízima ao PCP, ao PSD, ao PS, ao BE, ou ao CDS/PP.
Vivemos num país democrático, as pessoas são livres de escolher o partido a que querem pertencer, ou se não querem pertencer a nenhum e ninguém tem nada a ver com isso!
A nossa liberdade termina quando começa a dos outros!
Como podem ver no post em baixo, o esritor João Tordo escreveu uma carta dirigida ao pai Fernando Tordo, que se viu obrigado a emigrar para o Brasil. Essa carta tornou-se viral na internet e houve logo quem tratasse de lhe dar uma resposta.
Um dos textos que vi é de uma senhora chamada Suse de Sousa que escreve o seguinte:
Esta resposta faz-me lembrar as birras entre miúdos, em que se "atacam" com frases do género: "o meu pai é melhor que o teu, o meu pai faz isto e aquilo e o teu pai não!".
Nem o Fernando Tordo é mais que o pai desta Suse, nem o pai dela é mais que o Fernando Tordo. Simplesmente, os dois, por força das circunstâncias viram-se obrigados a emigrar. Como tantos outros fizeram e continuam a fazer diariamente, porque todos os dias há portugueses a partir em busca de um futuro melhor. O facto do pai desta senhora já estar «batido nisso» da emigração, não o faz melhor pessoa, que o pai de qualquer um de nós.
Diz a Suse no seu texto, que «o choradinho nunca levou ninguém a lado algum». E eu pergunto, mas quem é ela para dizer o que quer que seja relativamente aos sentimentos de João Tordo? Quem somos nós para julgarmos a tristeza dos outros? João Tordo limitou-se a fazer uma carta a dizer o que lhe ia na alma, triste por ter de ver o pai a emigrar com 65 anos e magoado «pelos palavrões duros» que teve de ouvir a seu respeito. Será que a Suse gostaria que falassem mal do seu pai? Concerteza que não, até porque foi para as redes sociais "vangloriá-lo" com esta resposta que deu .
Acho, que com esta carta, João Tordo, para além de desabafar o que lhe ia na alma, mostrou também a sua indignação com a crise que o país vive, mas não só com a crise ecnómica:
É triste vivermos numa sociedade em que além da crise económica, também a sociedade está em crise de valores, tenho a sensação que as pessoas estão sempre à espera de um pretexto, para nas redes socias desatarem a achincalhar alguém, então se esse alguém for conhecido, é perfeito! As pessoas querem arranjar bodes expiatórios onde não os há e onde os há tapam os olhos.
É que andamos tantos anos a ser desgovernados, a ser roubados e a quem nos roubou, ninguém se vira. Atacamos aqueles que como nós estão mal, e fingimos não ver os que vivem à grande e à francesa à nossa custa com reformas milionárias.
João Tordo, filho de Fernando Tordo, escreveu uma carta ao pai que emigrou para o Brasil.
É uma carta que nos toca, porque o músico, é apenas 1 entre tantos que tiveram que partir em busca de um futuro melhor. E porque quase todos conhecemos alguém que já passou por essa situação.
Podemos não concordar com os pontos de vista dos outros e até contrapor. Mas obrigá-los a concordar com a nossa visão das coisas é que não, devemos saber aceitar e respeitar as suas opiniões.
Lá venho eu falar de modas. E mais uma vez, não é para dizer bem!
Que culpa tenho eu, de não ser uma "Maria vai com as outras"?
Venho-vos mostrar a nova moda de "sandálias" para a próxima Primavera/Verão.
Aviso já, as imagens que se seguem podem ferir susceptibilidades, não me responsabilizo por isso!
Ora, e o que tenho eu a dizer sobre esta moda? É que é medonha, medonha, medonha, medonha! Faz-me lembrar os chinelos das avozinhas... É que são tal e qual!
Era capaz de jurar que os criadores de moda andam bastante desinspirados, lá houve algum que não tinha ideias e olhou para as chinelas do avô ou da da avó e pronto, saiu isto:
Vou tocar num assunto bastante delicado: a defesa dos animais.
Há alguns dias, presenciei no facebook uma troca de galhardetes relativamente a este tema.
A situação era a seguinte: Uma senhora encontrou um cão abandonado e maltratado, acolheu-o no seu terraço, cuidou dele, e entretanto, acabou por se afeiçoar ao animal e decidiu ficar com ele, em vez de o entregar a uma associação de defesa dos animais. Não tendo condições para o ter dentro de casa, tinha o animal no terraço e queria comprar-lhe uma casota. Esta senhora era veemente "atacada" por outra, porque acolheu o animal no terraço e não dentro de casa. Dizia essa outra senhora, que se era para ser assim, era preferível que tivesse deixado o animal abandonado (???) porque no entender dela poderia ter passado outra pessoa que o acolhesse e o levasse para dentro de casa.
As questões que me vieram à cabeça na altura foram:
Seria preferível deixar o animal abandonado na rua? Seria preferível que o animal fosse levado para um canil e caso ninguém o adoptasse, acabasse por ser abatido?
E se o animal ao continuar abandonado fosse atropelado?