A petição visa a "revogação do Decreto-Lei n.º 96/2013, de 15 de Julho, que implementou o novo regime de arborização que liberaliza a plantação em monocultura de eucalipto, deixando de ser necessário pedido de autorização prévia às autoridades florestais até 2 hectares, e que tornou mais complexo e burocrático a florestações com espécies autóctones, como por exemplo sobreiro, carvalho, castanheiro, pinheiro bravo e manso e outras tantas. A revogação deste DL não impede a florestação de eucaliptos, nem resolve todos problemas da nossa floresta, mas obriga a que as entidades competentes voltem à necessária tarefa de análise e aprovação da sua plantação.
Desde a década de 1980 que as áreas ardidas em Portugal são superiores à média Europeia, tornando-se no país líder na Europa em número de incêndios, com cerca de 700.000 mil, e de área de território ardido, com mais do equivalente a 40% de todo o território nacional (seguido pela Grécia, Itália e Espanha, todos com cerca de 12%).
Portugal é o país do mundo com maior área de território ocupada por eucalipto (cerca de 10% de todo o seu território), a que correspondem quase 30% de área florestal sendo este valor inclusivamente superior ao da Austrália, país de sua origem.
Os dados apontam para a coincidência temporal entre o início da era do eucalipto com o início da intensificação dos fogos florestais, o que evidencia que nenhum dos vários governos deu até hoje a devida e necessária atenção às globalmente reconhecidas consequências da massificação desta espécie:
- Destruição dos recursos hídricos causada pelo seu “consumo de luxo” de água e consequente erosão extrema dos solos, ao ponto de se desconhecer a duração da reposição dos nutrientes necessários à plantação de qualquer outra cultura;
- Destruição da biodiversidade da flora dada a excessiva quantidade de biomassa produzida não permitir qualquer interacção com outras plantas e árvores;
- Desaparecimento quase total de fauna (curiosamente nem os animais de origem australiana, cuja alimentação é exclusiva de folhas de eucalipto, fazem uso das espécies predominantes por cá);
- Susceptibilidade para a ignição de incêndios de fulminante propagação e enorme intensidade, sendo que os bombeiros australianos sugestivamente alcunham a espécie por cá predominante (eucalyptus globulus), de “gasoline tree” (árvore da gasolina), tal o seu nível de combustão.
Está por isso na altura de nos questionarmos se devemos continuar vertiginosamente no caminho da auto destruição dos nosso recursos, a troco de uma contribuição de cerca de 2% do PIB e alguns empregos gerados pela industria da celulose? "
Não basta criticarmos, devemos fazer alguma coisa...
...existir uma claque que se auto-denomine como claque de apoio à selecção nacional de futebol?
Então mas, não são todos os portugueses apoiantes da selecção?
Uns mais do que outros é certo, até porque o futebol também não agrada a todos! No entanto, aqueles que gostam, como é o meu caso, não são também parte da claque da selecção?
Ou é preciso ficha de inscrição para ficar filiada?
Será preciso meia dúzia de gatos pingados fazerem uma claque para apoiar "Portugal" e ainda para mais com tendências clubísticas?
É que a selecção é a representação do nosso país, de todos os portugueses, não é o Benfica, o Porto, o Sporting, a Académica, o Braga, ou o Leixões (etc)!
Se é para ir apoiar Portugal não é para ir gritar pelo clube do coração ou chamar nomes aos outros clubes, é para gritar por Portugal e incentivar aqueles que representam a nossa bandeira!
Usar a selecção para atingir outros clubes é só estupidez e não saber o que se está ali a fazer...
Quem quer apoiar Portugal vai e apoia, individualmente, em família, com amigos, com colegas de trabalho, com quem quiserem, não é preciso a criação de uma claque para esse fim, como se de uma liga de clubes se tratasse!
O ser repugnante (não tem outro nome tendo em conta a atitude xenófoba que teve) que fez esta publicação no facebook, é um Dj francês que se deve achar a última gota no oceano e só porque o seu país perdeu um campeonato da Europa, toca de escrever merZa...
O facebook em questão já foi eliminado, deve ter pensado que terminava com o assunto, mas felizmente existe uma coisa chamada print screen!! E aqui está ele, para que toda a gente possa ter conhecimento do que este disse.
Cada um tem direito à sua opinião é certo, mas uma coisa é opinar outra é partir para o insulto e ter atitudes xenófobas e racistas.
Caro Merzo, a resposta ao teu post nojento fica aqui:
Conseguimos!!! 12 anos depois estamos novamente na final!!
Muito se tem dito sobre esta equipa, que não são bons, que não jogam bonito, etc, etc...Mas, o que é certo é que estamos na final.
Verdade seja dita, tivemos campeonatos da europa em que jogamos maravilhosamente bem, jogos bonitos de se ver e de que é que isso nos valeu?? Muitas das vezes acabamos por ser eliminados nos quartos de final ou nas meias finais.
Por isso, a minha teoria tem sido esta: Eu quero lá saber se Portugal vai jogar bonito ou não, eu quero é que sejam campeões!
Já aqui mostrei a minha "resistência" em relação ao novo acordo ortográfico.
No entanto, o karma é tramado e na maioria dos locais por onde tenho passado sou sempre obrigada a usá-lo.
A verdade é que quanto mais conheço do novo acordo, mais estou em desacordo, com a sua implementação.(Gostaram do trocadilho?)
Vou deixar-vos alguns dos exemplos que me causam alguma espécie e que considero um verdadeiro assassinato à língua portuguesa.
Com o novo acordo a palavra pára (forma do verbo parar) perde o acento e passa a escrever-se para, (como a preposição para).
Portanto, se pretendermos dizer algo como "Pára, para descansarmos!", teremos de escrever "Para, para descansarmos!". Ora, para mim, isto não faz nenhum sentido e confesso que já fiquei meio perdida a ler frases onde "Para" significa "Pára".
Outro exemplo que vos deixo é a perda do acento na palavra pêra, passando a escrever-se pera. Mais uma aberração pera lê-se péra e não PÊÊra.
Enfim, vá-se lá entender a lógica destas mudanças!
Se o objectivo era que o português usado em Portugal ficasse semelhante ao usado no Brasil, fracassaram redondamente! É que para isso, teremos de começar a dizer "planejar" em vez de "planear" entre outras adaptações! (ATENÇÃO: nada contra o Brasil, nem os brasileiros!)